O encéfalo que se manifesta
Como máquina feudal do desequilíbrio
Acaba manifestando todo egoísmo máximo
Acaba explodindo dentro desta caixa subjetiva
O encéfalo que às vezes me tormenta
Também aguenta, tantas e tantas badaladas
Que a atmosfera humana de um relógio
Transforma o badalar em fúteis palavras
Meu encéfalo elétrico
Ligado vinte e quatro horas
Numa tensão duzentos e vinte volts
Sim, eu sei e sempre soube
Que em mim sempre foste nervoso, todo o dia…
Que meu encéfalo habita uma caixa vazia.
Bruno Morelatto
Nenhum comentário:
Postar um comentário