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Sobre nós


O Nanano é um projeto realizado pelo grupo Homens da Caverna existente desde 2008. Surgido como grupo musical e simultaneamente desenvolvendo outras artes, dando “forma à disforme pasta".
Nossa origem remete ao projeto Teatro Vocacional a partir do grupo Loucura Alternativa, formado à partir do mesmo, quando este foi implantado na Casa de Cultura do Itaim Paulista há mais de dez anos.
A prioridade do coletivo é a experimentação artística em várias linguagens considerando isto não um ecletismo, mas uma necessidade orgânica que se manifesta na arte desde o início do século XX. Assim como uma grande heterogeneidade de influências: dos 5 continentes, de fontes acadêmicas e/ou marginais.

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NANANO: É um diário de bordo de um navio nômade com registros poéticos fantásticos e atemporais. Tem como pauta o diálogo com movimentos sociais e populares e suas relações com a internet.
. Uma revista virtual que interage arte e matérias jornalísticas do mundo inteiro em circulação na rede. Sua finalidade é ser um documento/testemunho dos dias atuais sob o ponto de vista de um grupo de artistas da periferia de uma das maiores metrópoles – a 6ª mais populosa - do planeta. É inegável para nós que essa turbulência da atualidade significa mudança histórica na vida humana e que a arte não só está ligada à vida como a é.
Como adaptamos geneticamente nossos biotipos com as transformações da natureza assim também a arte se transforma. Ao contrário de surtar com as questões-conflitos que se apresentam somos motivados por elas: função e funcionamento da representação estética, velocidade e volatilidade da informação, fragmentação e instabilidade social, relação da arte e da política, etc. Sabemos quão ambicioso é o projeto, mas aí está já uma das necessidades da arte hoje em dia: tão importante quanto o resultado é o processo. E falando em processo de criação artística o que mais interessa é LIBERDADE.
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NAVIO NÔMADE NUM MAR DE AREIA
Pode-se talvez entender aqui “navio nômade” como uma embarcação sem destino, sem lembranças de um território berço para voltar e sem lugar seguro onde possa ancorar – surgiu “espontaneamente”, como necessidade de buscar forma/conteúdo que transmitisse, dialogasse, incomodasse, correspondesse, questionasse a realidade atual e seus desdobramentos na vida social, nas relações pessoais, profissionais, políticas, artísticas, culturais. Uma espécie de narrativa épica de olhares fragmentados ou fragmentos de olhares épicos.

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