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terça-feira, 31 de julho de 2012

As Flores caem a Poesia sai …

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A cidade tenta engolir a poesia à explodir, num pedaço de terra os lenços se emaranham na terra seca, o verde nasce por entre os pés, as árvores se misturam com os fios, os vizinhos em suas janelas fechadas, fachadas, nada vêem e nós entre os livros perdidos cantamos mais alto que a música composta por buzinas, freios e caminhões a de querer poesia.


Jô Freitas

segunda-feira, 9 de julho de 2012

O encéfalo

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O encéfalo que se manifesta
Como máquina feudal do desequilíbrio
Acaba manifestando todo egoísmo máximo
Acaba explodindo dentro desta caixa subjetiva

O encéfalo que às vezes me tormenta
Também aguenta, tantas e tantas badaladas
Que a atmosfera humana de um relógio
Transforma o badalar em fúteis palavras

Meu encéfalo elétrico
Ligado vinte e quatro horas
Numa tensão duzentos e vinte volts

Sim, eu sei e sempre soube
Que em mim sempre foste nervoso, todo o dia…
Que meu encéfalo habita uma caixa vazia.

Bruno Morelatto