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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Desembarcação: 2º Grafittando da Favela

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Entrando no labirinto, pequenas casas se abraçavam. A cada centímetro uma história e a cada porta e janela a visão de cada uma delas.
Eu vi e fui vista. Os olhares me buscavam procurando encontrar o além de minha pele, será que meu corpo dialogava tanto quanto os que observei? Creio que ele tenha dito algo bom sem que eu ouvesse de usar as palavras, pois logo me senti em casa.
Quando cheguei as paredes ainda estavam se vestindo, algumas tristes, solitárias e intocadas assistiam o colorir de suas vizinhas, mas mesmo nelas também repousava uma beleza única que ajudavam a compor o sentimento das ruelas.
Tudo ali, era feito de grande sentimento. E grandes sentimentos foram os que os artistas e comunidade compartilharam em um farto banquete. O tempo parou, e naquele dia sentimos nos poros a tinta, os abraços, os sorrisos, a amizade, a arte de viver que costumamos perder no nosso dia-a-dia em que somos programados a esquecer a vida.
Enquanto imprimia minha parte nessa história, uma criança me olhou e disse: - Tia! Quando eu crescer eu vou ser artista! Mas está demorando muito de crescer... , o menino não sabia, mas ele já era um artista, o mais gigante do mundo. Todo pintado de azul era ele a sua própria arte.
Enquanto pintava as letras da frase de Galeano: “Tenho saudades de um país que ainda não existe no mapa”. As crianças me perguntavam, que país é esse? Enquanto eu respondia com uma pergunta: - Como seria para vc um país muito bom? E naquele momento eu vivi um pouco do meu país que ainda não existe no mapa.
Os artistas vestiram as paredes de alegria e grito, as paredes vestiram as crianças de alegria e grito, as crianças vestiram os adultos de alegria e grito, e a alegria e o grito vestiram a rua de música e dança.
E lá no palco, não houve hierarquia. Todos somos artistas!

S.S.O 13/09/2012

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fotografias: Samara Oliveira

Desembarcação: Sarau O que dizem os umbigos?!!

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Mais uma narrativa do navio nômade; dia 21 de julho no itaim paulista o mar de ressaca trouxe muitos artistas com sede de poesia ao itaim paulista, o sacolinha trouxe inundações de livros ao sarau o que dizem os umbigos, mas o manteiga de cacau foi sua publição neste dia, com tanta poesia o mar ficou revolto e seu ronco vinha nas vozes do Di mandê (DJ B.A e Biko)gritando sua luta e força, nas ondas do mar aos poucos chegam artistas, moradores e visitantes ao sarau para lá se juntar ao tambor que ecoa nas mãos e vozes da Yabás lavando o chão com gotas de suor que ali se gera e se cria, e se espalha por todo o publico a benção dos orixas, deixando acontecer esse ritual das aguas; suor, lagrima e mar.

Jô Freitas

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Menina de Ocupação

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fotografia: Jô Freitas

Menina de Ocupação

Pincel e tinta
e a professora pede:
-Pinte o seu sonho!

Sofia que era menina rica
pintou boneca, maquiagem,
tudo quanto era artigo importado
que aqui dizem
essencial para o povo civilizado

Mas como já tinha tudo
e um pouco mais
Jogou fora e pintou um cheque
De 1 milhão de reais
a ser assinado por seus pais

Luana que era classe média
achou a pintura de Sofia
e colocou seu nome
também pintou uma casa,
um cachorro e um homem

Sonhava em um dia ser
professora, médica ou advogada
A faculdade por seus pais
logo seria parcelada
e no mercado de trabalho
já contava com a entrada

Maria que era pobre
e vivia em ocupação
sabia bem o que queria
Entre as outras ela sonhava
ter conforto algum dia

Porém em seu corpo
pulsava um coração
de guerreira menina
Menina de ocupação

Não teria as coisas fácil
mas sua mente era sã
Maria tecia versos
uma letra após a outra
como os pontos a artesã

Quem não luta tá morto!
Maria tinha esse lema
Para ela a luta diária
Passava longe do problema

Seu sonho não era apenas
um sonho indivual
Maria queria ver as amigas
vivendo a vida real

Pintou então Luana
participando de um sarau
recolhendo assinatura
para que moradores
não fossem despejados
e que para assim um dia
seus sonhos pudessem ser realizados

Pintou ao lado Sofia
com um caderno de poesia
de autoria própria
e título Parceria

Vendo sua obra
pensou no toque final
algo que representasse
aquilo que era essencial

Toda aquela gente junta
lhe parecia familiar
Com todos lado a lado
Escreveu a palavra Lar

S.S.O
10/09/2012

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

O NECRONOMICON_O TAJH MAHAL NEGRO ERGUIDO SOBRE OS ESCOMBROS DOS CRIMES CONTRA A HUMANIDADE

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PRIMEIRO CANTO

ADENTRANDO NO INFERNO QUE ESTA EMERGINDO PARA A SUPERFICIE

  • a analise é importante nesse momento_atenção_repetimos_atenção

  • levamos, nós, da NANANO, dois amuletos:

1.1) Um anime_nome_black rock shooter [GOOGLAR]

2.1) Livros de Clarice Lispector[GOOGLAR]

imagem sintética:

um tabuleiro de xadrez e uma menina com um canhão de luz no braço, e ela usa roupas adidas e do seu olho direito explodia uma chama violeta, roupas adidas uma estrelA nas costas_sexualidade no uniforme_ela caminha no tabuleiro de xadrez onde o Papa Negro e o Holocausto Papa Pio XII e os jesuitas e Fr. Heinrich Himmler e arcebispo Francis Spellman e seu cachorro Cruseder e Conde Wlodimir Ledocwski knight of Malta D. Eisenhower e mais O Papa Negro e o Pentagrama Satanico do Papa Pio XII (e todos tomavam cerveja bavaria da biviera)e eles tomavam cerveja em Varsóvia com as familias que controlavam os ritos satanicos no bairro com churrascada humana e tudo e essa é a imagem no tabuleiro de xadrez e ela, a menina vestida de adidas pronta para matar, trazia, escrito no seu canhão estas palavras: A Hora da Estrela

O NECRONOMICON_SEGUNDO CANTO

O Cardeal Wlodimir Ledochowski da Cidade de Dante teve os arquivos abertos por um grupo de hackers conhecidos como ClariLisp (que utilizam táticas de guerrilha digital a partir de trechos do livro a Hora da Estrela e do anime Black Rock Shooter)

trechos dos arquivos:

- Para formar um pentagrama de supremo mal o Papa Pio XII e o Papa Negro Ledochowski precisariam de pelo menos cinco campos de sacrificio humano

-O Papa Negro Ledochowski (eu vi esse cara show do slayer brother) foi o mais poderoso jesuíta Geral na historia da Ordem desde Francisco Borja.

  • As antigas famílias satânicas que controlavam o Vaticano utilizavam o mesmo para realização de cerimonias satanicas_sacrifício ao fogo_ no Vaticano templo mais antigo templo a Cybele_eta lugarzinho da hora_a manipulaçao da energia dos mortos para gerar umA SUPREMA DOR de leitura, enquanto ela abria os olhos e a ponte dava para o ceu de nuvens cor de ferrugem, e caminhou pelo palco de pisos de xadrez , e ela vestia roupas adidas ou coisa do tipo e ao adentrar nos campos de sacrifício ela se colocou diante dos mortos pelos Papas ela ergueu seu canhão apontou e disparou a queima roupa nos seus ouvidos :

Esqueci de dizer que era realmente de se espantar que para corpo quase murcho de Macabéa tão vasto fosse o seu sopro de vida quase ilimitado e tão rico como o de uma donzela grávida, engravidada por si mesma, por partenogênese; tinha sonhos esquizóides nos quais apareciam gigantescos animais antediluvianos como se ela tivesse vivido em épocas as mais remotas desta terra sangrenta. Foi então (explosão) que se desmanchou de repente o namoro entre Olímpico e Macabéa. Namoro talvez esquisito mas pelo menos parente de algum amor pálido. Ele avisou-lhe que encontrara outra moça é que esta era Glória. (Explosão) Macabéa bem viu o que aconteceu com Olímpico e Glória: os olhos de ambos se haviam beijado.

MATERIAL PORRETICO

Primeiro pode ler sobre a base real do holocausto Nazi-Jesuita:
http://one-evil.org/acts_holocaust/acts_vatican_holocaust.htm

Depois pode ler sobre a programação de mentes dos Illuminazi, que foi a espinha dorsal do poder dos Illuminati até muito recentemente:
http://www.theforbiddenknowledge.com/hardtruth/illuminati_formula_mind_control.htm

NANADAICA_O NECROLIVRO DAS MALDIÇÕES

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

No meio do caminho tinha um cavalete….


O QUE FAZER COM CAVALETES DE POLÍTICOS PORCALHÕES?
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A praça e ruas do Itaim Paulista foram atacadas hoje por cavaletes ambulantes. As imagens e códigos numéricos contidas nessas criaturas são capazes de dominar a mente a ponto de provocar tropeços, dores cabeça, náuseas, labirintite e nervosismo descontrolado. Elas aparecem no meio do caminho, atrapalhando a circulação e principalmente a visão, elas impedem o olhar pra frente.
Para acabar com o problema, pesquisamos maneiras de contra atacá-los Smiley de boca aberta  preservando nossas mentes e o ambiente.

Desenhar liberta a mente do mal:politicos
Mais dicas em: http://sujosuacara.tumblr.com/
Sustentabilidade, faz bem à natureza e à mente:poltico
Mais dicas em: http://www.flickr.com/photos/55181142@N06/

Se for votar em palhaço, vote no Coringa, Krusty, Ronald:
policio
Dica dos: Vandativistas http://vandativismo.wordpress.com/about/
Você pode também:
  • Levar para casa, pintar e montar uma exposição de arte que não atrapalhe a circulação das pessoas pelas ruas.
  • Construir casas para moradores de rua se protegerem da chuva
  • Fazer trabalhos de colagem ou pintura alterando os números
  • Fazer trabalhos de colagem nos rostos com imagens legais como: o palhaço do mc Donald’s , o palhaço Krusty, Irmãos metralha, entre outros…
  • Fazer X e placas de nulo nos rostos
  • Colar recados, demonstrativos de multas, indignações para os candidatos porcalhões
  • Usar um estilete e cortar, fazer o Z do Zorro
  • Anotar os números da placa para NÃO VOTAR
  • Dar mais sugestões para colocar aqui
Esse vídeo dos Vandativistas também nos ensina dicas interessantes para acabar com isso:
LEI Nº 12.034
§ 6o
  É permitida a colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para distribuição de material de campanha e bandeiras ao longo das vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos.

terça-feira, 31 de julho de 2012

As Flores caem a Poesia sai …

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A cidade tenta engolir a poesia à explodir, num pedaço de terra os lenços se emaranham na terra seca, o verde nasce por entre os pés, as árvores se misturam com os fios, os vizinhos em suas janelas fechadas, fachadas, nada vêem e nós entre os livros perdidos cantamos mais alto que a música composta por buzinas, freios e caminhões a de querer poesia.


Jô Freitas